domingo, 20 de março de 2011

Desastre no Japão... mais de 20 mil mortos e desaparecidos

O sismo e o tsunami que devastaram o nordeste do Japão no passado dia 11 de Março fizeram 8.133 mortos e 12.272 desaparecidos, segundo um novo balanço provisório da polícia nacional revelado hoje.

O balanço final deverá, porém, ser ainda mais grave. “Vamos precisar de sítios onde guardar mais de 15 mil corpos”, declarou o chefe da polícia da prefeitura de Miyagi, uma das mais afectadas pela catástrofe, citado pela agência Jiji.

O sismo de dia 11, de magnitude 9,0 na escala de Richter, é o mais potente alguma vez registado no Japão, tendo sido seguido por um tsunami igualmente devastador. Até ao momento os socorristas encontraram muito poucos sobreviventes nas áreas varridas pelo maremoto.

As catástrofes naturais de dia 11 são as mais mortíferas registadas no Japão desde 1923, quando um sismo abalou a região de Kanto - que engloba Tóquio - e que fez 142 mil mortos.

É preciso diminuir a pressão no reactor 3

O sismo e consequente tsunami provocaram igualmente uma ameaça nuclear na central de Fukushima 1. Logo após o acidente houve momentos em que as autoridades temeram uma catástrofe, mas as situações parecem agora estar a melhorar, indicou ontem um porta-voz governamental.

Soube-se hoje, porém, que os trabalhadores da central estão a preparar a saída controlada de gases do reactor 3, a fim de evitarem um sobreaquecimento no seu interior e uma pressão excessiva.

A agência nuclear japonesa fez hoje saber que, apesar de ontem terem sido lançadas dezenas de toneladas de água do mar para arrefecer o reactor, a pressão no interior tem vindo a aumentar.

Os técnicos garantem que vão primeiro libertar os gases para um contentor adjacente ao reactor, a fim de limitarem a libertação de substâncias radioactivas para a atmosfera.

Se a pressão não diminuir desta forma, as autoridades irão nesse caso libertar gases directamente para o exterior.

A empresa que opera a central nuclear, a Tokyo Electric Power Company, adiantou que os trabalhadores que tentam deitar mais água nos reactores e que se esforçam por voltar a ligar a energia eléctrica na central serão removidos antes da libertação destes gases.

Fonte: Público

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